Pode o Powerpoint ser um a plataforma de letras? Creio que sim: tanto como um arquivo de resumos, resenhas como base para o próprio texto em si.
Já publiquei no slideshare.net 5 poemas meus e um pequeno conto, "Força Nuclear Fraca". Há uma dificuldade na configuração de contos mais longos ou um romance: é necessário dimensionar os parágrafos de modo agradável à leitura e nem sempre isso é honesto com a norma gramatical ou literária.
Nesta série "Livro X - essencial" verifiquei que os fichamentos e resenhas podem, sim, abandonar o papel. Vantagens: saimos do arquivo em papel (que tem sua utilidade, claro) e também saímos do Word, o programa de textos, ganhando qualidade visual na tela do computador, obtendo uma dinâmica visual atraente, permitindo ler numa diagramação colorida e com hierarquia dos assuntos.
O uso do Powerpoint facilita a apresentação para grupos em data-show, quando for interessante. Curiosamente os 4 títulos desta série "Livro X - essencial" estão entre os 6 mais acessassados entre as cerca de 130 apresentações que criei e postei no slideshare.net, o que me deixa muito feliz.
As 20 mais acessadas ali coicidem todas (exceto uma) com as preferidas por mim. Ainda assim, o sucesso de visitas à série "Livros X - essencial" surpreendeu-me. Concluo que há carência de trabalhos em torno dos principais livros de Arquitetura e de literatura em geral.
Bem, fique com Cidades Invisíveis - mas não espere um resumo: ele contém simplesmente uma frase de cada uma das 55 cidades visitadas por Marco Polo no texto - menos uma, a que ele mais amava e você sabe qual é.
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