Não é por falta de janelas. Antes da Kalunga havia ali uma loja de moda jovem que sempre procurou criar uma relação estética com a cidade.
O ponto fraco é ter transformado o pavimento térreo em estacionamento, jogando o atendimento para os pisos superiores. Então, quem passa só vê carros estacionados num galpão sem cor.
É tão sem graça que a gente precisa usar a imaginação para lembrar que ali há uma grande papelaria com milhares de itens ofertados num espaço luminoso.
Kalunga, um pouquinho de criatividade por favor!
Se é pra fazer o banal, se muda para a periferia!
Então você me diz: "Pô, não é fácil solucionar isto, especialmente agora com a Lei Cidade Limpa. Pelo menos eles permitem ao cliente estacionar sob a loja, facilitando a vida deles!"
E eu te respondo com a imagem de um estacionamento banal, na Rua da Consolação.
Veja como um simples tratamento na fachada dá vida e torna mais agradável uma construção que de outro modo, seria ignorada.
Conclusão: Arquitetura é pensamento - e fazer sem pensar parece ser a tônica, infelizmente.
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